Até então, a máxima havia sido registrada em 14 de julho, quando alcançou US$ 123,2 mil.

Na manhã desta quinta-feira (14), a moeda digital perdeu fôlego e era negociada a US$ 120,8 mil (aproximadamente R$ 651 mil) por volta das 8h, no horário de Brasília.

Fatores por trás da alta

O salto na cotação ocorreu em um dia de forte desempenho nas bolsas de valores dos Estados Unidos, com o índice S&P 500 batendo sua própria máxima pelo segundo pregão consecutivo. Além disso, investidores reagiram positivamente a avanços regulatórios no mercado cripto norte-americano.

O governo do presidente Donald Trump aprovou recentemente as leis Clarity e Genius, que reduzem barreiras e simplificam o ambiente para negociação de ativos digitais no país. Na semana passada, Trump também assinou uma ordem executiva determinando que o Departamento do Trabalho avalie a possibilidade de incluir criptomoedas em planos de aposentadoria.

Outro fator de otimismo foi a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa iniciar um ciclo de corte de juros já em setembro. Atualmente, a taxa básica está no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano, mantida na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), no fim de julho.

Impacto no mercado de criptoativos

Criptomoedas são consideradas ativos de maior risco, mas também com potencial de retorno elevado. Projeções indicam que investidores costumam alocar entre 1% e 10% de seu patrimônio nesses ativos. Quando há perspectiva de juros mais baixos e inflação controlada, os criptoativos se tornam mais atraentes, já que reduzem a competitividade da renda fixa e estimulam operações mais arrojadas.