
De acordo com estimativas recentes do U.S. Census Bureau, os Estados Unidos abrigavam aproximadamente 5,5 milhões de pessoas de ascendência chinesa em 2022. Esse número consolida os chineses como o maior grupo asiático no país, refletindo uma presença histórica e cultural significativa dentro da sociedade norte-americana.
Desse total, cerca de 4,7 milhões se identificavam como sino-americanos, ou seja, cidadãos ou residentes que se reconhecem cultural ou etnicamente como chineses dentro do contexto americano. Esse grupo inclui tanto imigrantes quanto descendentes nascidos nos EUA, que preservam aspectos importantes da herança cultural chinesa.
Contudo, nem todos os membros dessa comunidade vivem com status migratório regular. Em 2022, estimava-se que aproximadamente 210 mil imigrantes chineses estavam nos EUA sem documentação legal. Essa parcela enfrenta desafios adicionais, como acesso limitado a serviços públicos, insegurança jurídica e riscos constantes de deportação.
O crescimento e a complexidade da comunidade chinesa nos Estados Unidos refletem não apenas os laços históricos entre os dois países, mas também questões atuais relacionadas à imigração, identidade cultural e integração social. Com uma influência crescente em diversos setores — da economia à educação, da política à ciência — os sino-americanos continuam desempenhando um papel crucial na construção da diversidade e do futuro dos Estados Unidos.