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Brasileiro é condenado por reentrar ilegalmente nos EUA, mas juiz decide que pena já foi cumprida

2025-07-30  Paulo Ricardo  12 views
Brasileiro é condenado por reentrar ilegalmente nos EUA, mas juiz decide que pena já foi cumprida

Um brasileiro de 37 anos, identificado como Américo Lopes da Silva, foi condenado por reentrada ilegal nos Estados Unidos após ter sido deportado anteriormente, mas não cumprirá mais tempo de prisão. A sentença foi proferida na última sexta-feira (25) pelo juiz federal John A. Woodcock, Jr., na cidade de Bangor, no estado americano do Maine.

Segundo os registros judiciais, Américo foi detido em maio deste ano por agentes da Patrulha de Fronteira (CBP) em Dallas Plantation, Maine, durante uma abordagem de rotina a uma van com placas do estado de Massachusetts.

As autoridades informaram que o veículo estava registrado em nome de uma pessoa que havia entrado legalmente nos EUA em 2018, mas permaneceu no país além do prazo do visto. Durante a fiscalização, tanto o motorista — cuja identidade não foi divulgada — quanto Américo admitiram estar ilegalmente no país. Na estação local da Patrulha de Fronteira, os agentes constataram que o brasileiro havia sido deportado anteriormente, em 2021. Diante disso, ele se declarou culpado pela reentrada sem autorização.

O juiz John Woodcock, nomeado durante o governo do ex-presidente George W. Bush, considerou que o tempo que Américo já havia passado detido desde a prisão em maio era suficiente para a pena. Assim, ele foi condenado sem a imposição de nova prisão.

Apesar da condenação, não foi informado se Américo será deportado novamente. A Procuradoria dos EUA não divulgou detalhes sobre os próximos passos do caso, e o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) não respondeu aos pedidos de esclarecimento da imprensa até o momento.

O caso reacende discussões sobre a reincidência de imigrantes previamente deportados e os desafios da fiscalização migratória, especialmente em regiões menos tradicionais para esse tipo de ocorrência, como o estado do Maine. A abordagem em uma área distante das principais rotas migratórias chama atenção para o alcance da vigilância das autoridades, mesmo em localidades menos esperadas.


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