
A medida é vista como vitória para grupos que defendem maior participação familiar, mas reacende críticas de especialistas e entidades de direitos civis. Durante o ano letivo de 2023-2024, foram registrados 516 episódios de punição corporal em 19 distritos escolares, concentrados principalmente nos condados de Suwannee, Holmes e Calhoun.
Segundo a nova legislação, o consentimento deve ser dado por escrito, seja para todo o ano letivo ou antes de cada ocorrência. Sem autorização formal, professores e diretores não podem aplicar castigos físicos. A decisão coloca a Flórida entre os 17 estados americanos que ainda permitem punição corporal em escolas públicas, prática considerada legal pela Suprema Corte desde 1977.
Dados de 2023-2024 mostram que estudantes com deficiência, embora representem cerca de 20% das matrículas, sofreram aproximadamente 40% dos casos de punição corporal. No condado de Gilchrist, o índice chegou a 59%. Críticos afirmam que a autorização parental não elimina riscos de abuso, especialmente entre alunos vulneráveis.