As autoridades de patrulha da fronteira não forneceram detalhes sobre as circunstâncias da detenção, alegando "questões de privacidade". Não foi informado se as prisões ocorreram em pontos oficiais de imigração ou em áreas da fronteira frequentemente utilizadas para travessias irregulares com auxílio de coiotes.
As quatro foragidas pertencem a um grupo de manifestantes que deixou o Brasil no primeiro semestre de 2024, estabelecendo-se na Argentina. No fim do ano, diante do risco de extradição solicitado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decidiram fugir novamente, desta vez com destino aos Estados Unidos. A intenção era obter asilo político sob a administração de Donald Trump, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Raquel Souza Lopes, natural de Joinville (SC), tentou ingressar nos EUA em 12 de janeiro e segue detida em um centro de imigração.