Contexto e premissa
Juntos (2025), dirigido e escrito por Michael Shanks, traz Dave Franco e Alison Brie como Tim e Millie, um casal em crise que decide recomeçar a vida em um ambiente isolado no interior dos EUA. Porém, a mudança torna-se um pesadelo quando forças sobrenaturais começam a corroer suas mentes, seus corpos e a já frágil conexão entre eles UOL TecMundo .
Atmosfera e abordagem
A crítica do G1 destaca que o filme "funde terror corporal tenso com análise sensível sobre relacionamentos" — um equilíbrio

delicado entre a violência visceral e a introspecção emocional Almanaque Geek +7 Omelete +7 Instagram +7 .
A atmosfera é sufocante: o horror não surge apenas de sustos repentinos, mas da construção orgânica de inquietação, desconforto e tensão. O corpo se torna campo de batalha simbólico e literal, refletindo conflitos internos e a fragilidade das relações humanas Instagram .
Química e atuações
Dave Franco e Alison Brie formam um dos pontos mais elogiados do filme. A química entre eles, possivelmente real (são um casal também na vida real), traz autenticidade às cenas mais íntimas e aos momentos de atrito — oferecendo profundidade mesmo quando o roteiro falha em algumas camadas, como o histórico familiar de Tim, que surge superficialmente Geek Pop News +4 TecMundo +4 Agora RS +4 .
Narrativa e ritmo
Juntos evita cair nos clichês do horror clássico. Apesar da presença de jumpscares, aposta mais em uma narrativa “slow burn” — lenta, envolvente e estratégica. O roteiro tece mistério por meio de simbologias, como a possível presença de uma seita sombria, e mantém o espectador tenso mesmo nos momentos de silêncio TecMundo Agora RS .
Essa construção gradual resulta em uma experiência que prende: segundo um crítico, "o simples ato de mastigar pipoca me deixava tenso nos momentos de silêncio" Agora RS +1 .
Humor, horror e estética
O humor ácido aparece como uma válvula de escape — momentos de alívio cômico surgem em ambientes de horror extremo, reforçando a tensão ao quebrar expectativas UOL Omelete .
Visualmente, o filme aposta no grotesco e no desconforto sensorial, explorando efeitos sonoros e visuais que afetam o espectador de forma visceral, sem precisar mostrar tudo explicitamente TecMundo Omelete .
Onde acerta — e onde escorrega
Acertos:
- A fusão entre horror corporal e drama de relacionamento é original e instigante.
- A química entre os protagonistas sustenta cenas emocionalmente carregadas.
- Narrativa densa e atmosfera envolvente prendem o espectador até o fim.
- Ritmo lento, porém eficaz, evita o esperado e entrega tensão contínua.
Escorregões:
- Alguns elementos (como o passado familiar de Tim) são jogados sem desenvolvimento posterior, dando sensação de superficialidade Geek Pop News +2 Instagram +2 UOL +3 TecMundo +3 Agora RS +3 .
- Em alguns momentos, o CGI pode parecer artificial demais, tirando um pouco da força do horror pretendido Omelete .
Confira o Trailer:
Conclusão
Juntos é, sem dúvida, um filme que faz você sentir o terror. Ele derrama desconforto no espectador não apenas com cenas explícitas, mas com o que se cala, o que se sugere e o que permanece invisível — tanto no corpo quanto na mente. Ao entrelaçar conflitos de relacionamento com horror corporal, o longa faz refletir sobre até que ponto o “ficar juntos” pode se tornar literalmente um pesadelo.
Se você aprecia horror psicológico, tensão constante, filmes que mexem com o emocional e dão espaço para interpretações, Juntos vale muito a experiência — mesmo que não se torne o “melhor terror do ano” consagrado por manchetes YouTube +7 Agora RS +7 UOL +7 .
Resumo final:
- Direção/Roteiro: Michael Shanks
- Elenco: Dave Franco e Alison Brie
- Gêneros: Body horror, terror psicológíco, drama de casal
- Pontos Fortes: Atuação realista, atmosfera intensa, abordagem sensível de relações em crise
- Pontos Fracos: Elementos dramáticos não totalmente explorados, efeitos visuais inconsistentes