
🔥 Trump cita defesa de Bolsonaro e liberdade de expressão
Na correspondência, Trump afirma que o Brasil estaria promovendo uma “perseguição judicial injusta” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e que decisões recentes do Supremo Tribunal Federal violariam princípios democráticos, como a liberdade de expressão. Segundo ele, a tarifa é uma “resposta legítima” à suposta censura e à quebra de garantias institucionais.
Além disso, Trump mencionou ordens judiciais brasileiras para bloqueio de redes sociais, que afetariam plataformas norte-americanas — o que, segundo ele, “interfere diretamente nos interesses dos EUA”.
📉 Impactos para o Brasil
A taxação pode afetar seriamente setores estratégicos da economia brasileira, como:
- Agronegócio: soja, café, carne e celulose estão entre os mais ameaçados;
- Indústria de base: aço, alumínio e produtos químicos podem sofrer retração nas exportações;
- Mercado financeiro: analistas já preveem impacto negativo no câmbio e na Bolsa brasileira.
A medida amplia o protecionismo econômico prometido por Trump em sua campanha e reacende o debate sobre retaliações comerciais.
🇧🇷 Reação de Lula e ministros
O presidente Lula repudiou a atitude, chamando-a de “inaceitável tentativa de ingerência externa”. Em nota, o Planalto ressaltou que o Brasil “respeita sua Constituição e seu Judiciário, e não aceita ameaças de governos estrangeiros”.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou:
“Trump está mal-informado. Os EUA têm superávit comercial com o Brasil há anos. Atacar nossa economia por motivos políticos é uma grave distorção dos princípios do comércio internacional”.
🛑 O que pode acontecer agora?
- O governo brasileiro estuda medidas de retaliação comercial;
- O caso pode ser levado à Organização Mundial do Comércio (OMC);
- Empresas brasileiras exportadoras devem recorrer à Câmara de Comércio Internacional;
- A tensão pode se estender para outras nações latinas, caso Trump amplie sua política tarifária.
Fontes:
G1, Reuters, AP News, Financial Times, Axios, Agência Brasil, GazetaWeb, Politico, CNN Brasil, Valor Econômico.