Em 18 de julho de 2025, o ex-presidente Donald Trump intensificou sua resposta à crescente pressão em torno de seu suposto envolvimento com Jeffrey Epstein. Em um dia repleto de declarações e decisões impactantes, Trump ordenou ao Departamento de Justiça que buscasse a liberação dos depoimentos confidenciais do grande júri relacionados ao caso Epstein, sob alegação de “interesse público”.

A ação ocorre após a publicação de uma reportagem do Wall Street Journal que revelou um suposto cartão de aniversário enviado por Trump a Epstein em 2003, contendo uma mensagem sugestiva e um desenho obsceno. Em resposta, Trump anunciou um processo por difamação contra o jornal e contra Rupert Murdoch, alegando falsidade da informação e acusando a mídia de agir politicamente.

A repercussão entre seus apoiadores foi mista. Enquanto parte da base MAGA exigia uma postura mais dura, com protestos e queima de bonés vermelhos, outros nomes, como Steve Bannon, elogiaram a mudança de tom de Trump. A procuradora-geral Pam Bondi, nomeada por ele, também foi cobrada por inação e agora deverá apresentar o pedido de liberação dos documentos em um tribunal federal.

O caso se soma a outros desdobramentos do dia: Trump também sancionou o Genius Act, um novo marco legal para as criptomoedas lastreadas em dólar, e acusou os democratas de manipular o escândalo Epstein como ferramenta de ataque eleitoral.

Com esses movimentos, Trump tenta transformar a crise em combustível político, reposicionando-se como vítima de um complô midiático e buscando retomar o controle da narrativa pública.