
Agentes do Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE), por meio da unidade Operações de Fiscalização e Remoção (ERO) em Boston, Massachusetts, prenderam Anderson Borges de Jesus, cidadão brasileiro considerado foragido internacional.
Segundo as autoridades, Anderson é alvo de um Red Notice emitido pela Interpol — um alerta internacional para localizar e prender indivíduos procurados para extradição. Ele foi condenado por homicídio qualificado no Brasil e é procurado para cumprir pena no país.
O ICE informou que Anderson está nos Estados Unidos sem status imigratório regular, configurando-se como “estrangeiro em situação ilegal” segundo a legislação norte-americana. A prisão faz parte das operações voltadas a imigrantes que representam ameaça à segurança pública, principalmente aqueles com histórico criminal grave.
Ainda não há confirmação sobre a data da deportação, que geralmente envolve coordenação entre autoridades dos EUA, Interpol e governo brasileiro para viabilizar o retorno e a execução da sentença.
Políticas de Trump para acelerar deportações
Desde que reassumiu a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump reforçou sua política de tolerância zero contra a imigração irregular, com medidas como:
Intensificação das operações do ICE: aumento das prisões de imigrantes sem status legal, mesmo sem antecedentes criminais.
Ampliação das prioridades de deportação: qualquer imigrante indocumentado pode ser removido, não só os condenados por crimes graves.
Pressão sobre cidades santuário: cortes de recursos federais e ações judiciais contra localidades que não cooperam com o ICE.
Acordos internacionais: negociações para acelerar a aceitação dos deportados pelos países de origem.
A administração Trump defende que essas ações são essenciais para proteger a segurança nacional e restaurar a aplicação plena da lei de imigração. Já os críticos argumentam que a política provoca separações familiares e prejudica trabalhadores que não representam ameaça à sociedade.