
m entrevista à NewsNation, ele incluiu também Índia e Suíça na lista de países que, em sua visão, “têm um problema” e precisam “reagir corretamente” às exigências de Washington.
Desde agosto, o Brasil já enfrenta uma tarifa de 50% sobre diversos produtos exportados aos EUA. A partir de 1º de outubro, novas tarifas entre 25% e 100% passarão a incidir sobre itens como medicamentos, caminhões pesados, móveis e utensílios domésticos. As medidas atingem ainda Irlanda, Alemanha, Japão, México e Reino Unido. A Casa Branca alega que os chamados tarifaços são necessários para proteger a indústria local e garantir a “segurança nacional”.
Lutnick destacou que o objetivo central das tarifas está ligado ao déficit comercial. Ele citou como exemplo a Suíça, que teria vendido cerca de US$ 40 bilhões a mais em produtos aos EUA do que comprou. Segundo o secretário, países que desejam continuar acessando o mercado norte-americano terão de “jogar bola” com o presidente Donald Trump.
A tensão entre Washington e Brasília cresceu após a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros, imposta em julho. Além disso, Trump fez críticas públicas ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando-o como “censura e perseguição a críticos políticos” no Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Trump se encontraram em Nova York durante a Assembleia Geral da ONU e devem ter uma nova reunião ainda esta semana para discutir os rumos da política comercial entre os dois países.