🗣️ Governo considera carta "inaceitável"

A carta de Trump, enviada fora dos canais diplomáticos formais, foi classificada por autoridades do Itamaraty como "inaceitável e ofensiva". A avaliação do governo brasileiro é de que a mensagem interfere diretamente em assuntos internos do Brasil, com ataques explícitos ao Judiciário e defesa de Jair Bolsonaro.

“Um ex-presidente norte-americano não pode se valer de sua influência política para tentar interferir em decisões soberanas do Estado brasileiro”, afirmou um diplomata sob condição de anonimato.

🏛️ Diplomacia em estado de alerta

O Ministério das Relações Exteriores acionou seus setores de diplomacia comercial e relações multilaterais para avaliar os efeitos da medida anunciada por Trump — e discute uma possível resposta coordenada com parceiros internacionais.

A avaliação é de que, apesar de Trump não ocupar cargo público atualmente, sua influência nas decisões econômicas de parte do Congresso e no mercado pode ter consequências práticas reais, especialmente se ele vencer as eleições presidenciais americanas.

🤝 Embaixada dos EUA tenta reduzir tensão

A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília demonstrou surpresa com a carta e tentou se distanciar do conteúdo, afirmando que o governo Biden não foi consultado e que se trata de uma manifestação política unilateral.

Nos bastidores, diplomatas americanos teriam garantido que a relação entre os dois países segue inalterada, embora reconheçam o potencial de dano causado pelo gesto de Trump.

⚠️ Clima de cautela

O governo brasileiro avalia com cautela o momento, mas já considera ações em tribunais internacionais caso as tarifas entrem de fato em vigor. O Planalto também pretende reforçar a comunicação com os principais importadores de produtos brasileiros nos EUA para manter canais comerciais abertos.

Fontes:

G1, Blog Julia Duailibi, Ministério das Relações Exteriores, fontes diplomáticas ouvidas pela imprensa, Embaixada dos EUA.