
Ao todo, foram confirmados 21 casos, sendo que seis pacientes são crianças menores de 10 anos, e sete precisaram ser hospitalizadas, com pelo menos dois apresentando complicações graves.
Peculiaridades do consumo local
Embora seja ilegal comercializar leite cru para consumo humano na Flórida, o produto é legalmente vendido como alimento para animais, o que dificuldade seu monitoramento sanitário. A fazenda investigada já apresenta falhas nos padrões de higiene e segurança alimentar.
Números e impactos do surto
21 infecções reportadas por Campylobacter e Shiga-toxin E. coli (STEC)
Seis menores de 10 anos, grupo com risco elevado
Sete hospitalizações, com complicações renais em dois casos
Por que a pasteurização é essencial
Agências de saúde como o CDC e a FDA reforçam que a pasteurização elimina bactérias perigosas como Listeria, Salmonella, Campylobacter e E. coli, e que os supostos benefícios do leite cru não são comprovados cientificamente.
Sintomas comuns incluem diarreia intensa, vômitos, cólicas e fadiga, podendo evoluir para síndrome hemolítico-urêmica (HUS) em crianças, idosos e pessoas imunossuprimidas.
Dados alarmantes
Pesquisas indicam que produtos não pasteurizados são:
840 vezes mais propensos a causar doenças
45 vezes mais associados a hospitalizações do que leite pasteurizado
Posicionamento dos órgãos
O Departamento de Saúde da Flórida emitiu um alerta público para esclarecer os riscos associados ao leite cru, mesmo quando vendido oficialmente como pet food. A fazenda investigada é considerada habilmente preocupante, com falhas na higienização do rebanho e lacunas no monitoramento da produção.
Recomendações médicas
Evitar o consumo de leite cru, especialmente por crianças, grávidas, idosos e imunossuprimidos
Optar por produtos pasteurizados, que mantêm valor nutricional e oferecem segurança comprovada