Noe News - O Portal de Notícias do Grupo Noe

LinkNoeTopo
collapse

Tempestade Dexter perde força, mas Atlântico segue em alerta com novas ameaças tropicais

2025-08-05  Paulo Ricardo  94 views
Tempestade Dexter perde força, mas Atlântico segue em alerta com novas ameaças tropicais

Embora ainda haja chance de um leve fortalecimento sobre as águas frias do Atlântico Norte, os meteorologistas afirmam que o sistema está se aproximando do fim de seu ciclo como ciclone tropical.

Enquanto Dexter se afasta, o Centro Nacional de Furacões (NHC) volta suas atenções para novas áreas de instabilidade que devem surgir nos próximos dias — com potencial de impacto na costa leste dos Estados Unidos, incluindo partes da Flórida.

Os modelos climáticos projetam a formação de um novo sistema tropical de baixa intensidade entre quinta-feira (7) e sábado (9), com possível aproximação da costa das Carolinas. Mesmo que não se preveja um desenvolvimento significativo neste momento, a previsão é de chuvas intensas em regiões como o Lowcountry, na Carolina do Sul, e os Outer Banks, na Carolina do Norte, ao longo do fim de semana.

Além disso, duas ondas tropicais estão sendo monitoradas no Atlântico Tropical, ambas vindas do continente africano, o que é comum nesta fase do ano. A primeira já se encontra ao sul de Cabo Verde, mas ainda existem incertezas quanto ao seu caminho e ao potencial de intensificação. O fato é que as condições atmosféricas no Atlântico Ocidental e no Caribe estão favoráveis ao desenvolvimento ciclônico, exigindo atenção constante.

Uma segunda onda tropical deve emergir da África Ocidental até o final desta semana. Mesmo que a primeira onda perca força ou siga em direção ao mar aberto, esta nova perturbação pode avançar rumo ao Caribe ou à América Central, podendo futuramente representar maior risco para o continente.

Até o momento, nenhum dos sistemas em monitoramento oferece ameaça direta à Flórida, mas especialistas reforçam que estamos no período mais ativo da temporada de furacões, que se estende até novembro, com pico entre agosto e setembro.

A orientação é clara: acompanhar os boletins oficiais, manter os planos de emergência atualizados e não subestimar a capacidade de mudanças rápidas nesses sistemas tropicais.


Share: