
Segundo relatórios do World Economic Forum (WEF) e da McKinsey & Company, cerca de 92 milhões de empregos podem ser automatizados até 2030. Em contrapartida, mais de 170 milhões de novas funções devem surgir, o que gera um saldo positivo, mas exige uma adaptação em escala massiva da força de trabalho.
Os postos mais vulneráveis à automação estão ligados a atividades administrativas, atendimento ao cliente, contabilidade e funções repetitivas de back-office. O WEF aponta que até 40% das empresas globais pretendem reduzir parte de suas equipes em troca de sistemas automatizados, o que afeta principalmente trabalhadores de nível inicial e intermediário.
Por outro lado, a revolução tecnológica também cria um leque de oportunidades. Áreas como ciência de dados, engenharia de aprendizado de máquina, segurança cibernética e desenvolvimento de softwares estão em forte crescimento. Setores estratégicos, como energias renováveis, saúde digital e logística, também devem gerar milhões de novas vagas nos próximos anos, ampliando as possibilidades de carreira.
Para os especialistas, o futuro do trabalho dependerá fortemente de educação e requalificação profissional. A demanda por habilidades digitais cresce, mas competências humanas continuam sendo insubstituíveis. Criatividade, inteligência emocional e resolução de problemas complexos seguirão como diferenciais essenciais, complementando o potencial da automação e garantindo relevância no mercado.